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O boletim Carreira & Sucesso de número 139 publicado pela Catho acaba de ser enviada aos seus 1.673.037 leitores. Nada mal, hein? Nem vou dizer que este número traz uma entrevista que dei sobre meu último livro, "Receitas de Grandes Negócios", para você não achar que eu esteja me gabando. Se continuar duvidando, visite.

Esta é a maravilha da tecnologia na troca do conhecimento. Ela pavimenta a estrada onde as idéias viajam, mas não vai além. Engano é pensar que adotar tecnologia é sinônimo de gerenciar o saber de uma empresa. O conhecimento tem sua geração e disseminação estimulada pelo contato entre pessoas, não entre máquinas.

A razão é simples. Quando uma informação -- o dado ao qual alguém deu forma e que pode ser bandeja de conhecimento -- chega ao meu cérebro, o Tico e Teco, neurônios que trago desde minha loira infância, começam a trabalhar. Primeiro comparam aquilo com situações que para mim são de prateleira. Depois analisam que efeito isto terá nos outros e em quê podem se tornar par de outros pés. Para então tentar prever o que outros irão pensar e como os influenciar.

Mas Tico e Teco só conseguem fazer isto tudo com um bom papo. Porque o conhecimento adora pegar carona na conversação. É por isso que a tecnologia, embora ajude, não nos supera. E ainda que um dia isto aconteça em "Guerra das Estrelas - Episódio 3.467", tem um planeta que ela não consegue alcançar. O planeta da imaginação. "A imaginação é mais importante do que o conhecimento", escreveu Albert Einstein.

Este assunto está longe de terminar. É disto que falarei no dia 6 de agosto em Salvador, Brasília, Curitiba, São Paulo, Ribeirão Preto e Rio de Janeiro. Não, não vou estar em todos os lugares ao mesmo tempo, só em Curitiba. O resto a videoconferência interativa faz. Taí o papel da tecnologia na gestão e disseminação do conhecimento. By IBC e DTCom:

Fique agora com "Gestão do conhecimento não é o fim da picada"

Meu segundo livro nasceu de papel passado. Numa época de tanto e-book e documento digital, é preciso avisar que o livro é impresso. Como num desenho animado recém lançado, cujo diretor entrevistado explicava que era feito à mão. Uau! Um desenho feito à mão! Com lápis e papel?! Que paciência!

Pois é, depois da evolução vem a revolução antes da involução. Damos uma cambalhota e começamos a olhar saudosos para trás. Assim é meu novo livro e assim são as histórias nele. Crônicas, como a que vai ler mais abaixo. Resgatando a velha arte de contar histórias ao redor da fogueira, ainda que hoje a fogueira seja eletrônica.

Num momento em que se discute a competição entre a Internet e a mídia impressa, modelos híbridos como o que adotei têm dado certo. Minhas crônicas são publicadas por uma centena de sites, jornais e revistas. Isto as leva semanalmente a mais de um milhão e meio de leitores (total das tiragens), e é meu principal veículo de publicidade.

Depois, as melhores são editadas e reunidas em formato livro, como fiz com "Crônicas de uma Internet de Verão", lançado em novembro passado pela Futura/Siciliano. Meu segundo livro, "Receitas de Grandes Negócios", segue o mesmo modelo. Semelhante ao adotado por Roy Williams, autor da trilogia "Wizard of Ads" com dois de seus livros já publicados no Brasil também pela Futura/Siciliano. Apesar de compilações de suas crônicas semanais, já ocuparam a lista de best-sellers do NY Times e Wall Street Journal.

Fica aqui a idéia para quem produz e dissemina conhecimento. Não há como negar o fato de que seus textos serão livremente copiados, emprestados, compartilhados, linkados, publicados, etc nesta grande rede. Mas sempre existe uma maneira de se aproveitar a força que isto tem. Como no judô, o segredo não está em resistir, mas em aproveitar o impulso dado pelo adversário. E, além do mais, nada como um bom livro de papel para ler no banheiro. Quem já tentou fazer isto com um computador no colo que o diga. Agora leia "Você já ouviu a história do..."
NASCEU! A Editora Futura acaba de lançar "RECEITAS DE GRANDES NEGÓCIOS", de minha autoria. O livro de 104 páginas custa R$ 15,00 e já começa a ser distribuído para as livrarias, mas você já pode comprá-lo pela Internet na Siciliano. Lá você também encontra meu livro anterior, "Crônicas de uma Internet de Verão". Eles costumam ficar triste se forem separados, portanto peça os dois.

Como o "RECEITAS DE GRANDES NEGÓCIOS" tem um custo muito baixo, aproveite para comprá-lo às dúzias para dar de presente a seus clientes e fornecedores. Sabe aquela agenda chata de final de ano? Esqueça. O pessoal já está usando Palm e agendas eletrônicas. Dê um livro. Se quiser uma quantidade muito, muito mesmo (uns mil exemplares), você pode até consultar para ver se a editora publica uma edição especial, com o logo de sua empresa.

Para compras em outras quantidades, livrarias, etc. (unitário, vá direto ao site), solicite desconto diretamente da Editora Futura (Siciliano) pelo telefone (11) 3649-4783. Você encontra mais detalhes sobre o livro AQUI.
O recente escândalo de mais uma empresa, uma gigante das telecomunicações nos EUA, me deu uma idéia. Comecei a lançar, no canhoto do talão de cheques, os meus investimentos. O cheque para pagamento de água e luz entrou como investimento em infra-estrutura. Telefone e Internet, investimentos em telecomunicações. Gasolina? Investimento em transportes. O supermercado entrou como investimento em barriga. O departamento que mais cresce hoje, sem nenhum sinal de recessão em curto prazo.

Infelizmente o banco parece não entender minha contabilidade moderna, e enquanto as ações de minha empresa crescem em valor, meu saldo no banco diminui. Talvez seja apenas um problema de comunicação entre as diferentes empresas de consultoria que eu e o banco contratamos. Um problema que poderá confundir meus investidores. Se o banco contratar os consultores certos, tudo estará resolvido. Não é um problema de números, mas de ponto de vista ou, falando mais bonito, do método de análise adotado. E tem gente que ainda chama isso de capitalismo selvagem. Eu chamo de criativo.

Numa visita a um site para entender como foram feitos os efeitos de “Senhor dos Anéis”, fiquei impressionado com o número de pessoas envolvidas com miniaturas. Que miniaturas? Seriam os anéis? Ou os baixinhos? Não eram. Todas aquelas construções imensas podem ser medidas em palmos. Sem contar as que são medidas em bits. O que parece grande nem sempre é. A arte está em parecer que é, não em ser. Ou parecer que tem, quando o que se tem são números apenas. Muitos com valor nominal, porém poucos em essência real.

O problema começa quando quem trabalha demais na construção dos cenários acaba acreditando que eles existam de verdade. Assim é com a qualidade. Tem quem tem, e quem tem números para mostrar. Por isso sugiro uma reflexão sobre o assunto em “Fuzzylando a qualidade total”.

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