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Coloque um cão independente preso em uma coleira e ele se machuca todo tentando escapar. Não admite um limite. Pensa que sua liberdade está no espeço físico ou circunstancial a que tem -- ou pensa ter -- direito. No máximo, depois de latidos de ira, produzirá ganidos de dor e desconsolo.

Coloque um homem preso na coleira das limitações circunstanciais e o que você tem? O mesmo que um cão, se lhe faltar imaginação. Mas há uma alternativa.

John Bunyan (1628-1688), no cárcere em razão de sua fé, produziu suas melhores obras. Entre elas, "O Peregrino", um dos livros mais traduzidos do mundo e segundo em número de cópias produzidas.

Miguel de Cervantes (1547-1616) foi preso por questões financeiras por alguns meses, e foi na prisão que acredita-se que tenha imaginado e começado a escrever sua grande obra, "El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha", seguida mais tarde da segunda parte, "El ingenioso caballero don Quijote de la Mancha".

Em ambos, a coleira prendeu o corpo, não a imaginação. Portanto, da próxima vez que a coleira apertar, experimente olhar ao redor. Existe uma janela por onde coleira alguma pode impedir alguém de passar. Portanto, antes de nos apegarmos à idéia de que o que tem maior valor aqui é o conhecimento, do qual circunstancialmente podemos ser privados por algum tempo, é melhor entender o que Einstein quis dizer:

"Sou artista o suficiente para desenhar livremente com minha imaginação. A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado, a imaginação rodeia o mundo" - Albert Einstein

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